Foram inúmeros acidentes, muitos com vítimas fatais, para a valeta em um terreno paralelo a Avenida Virgolino de Oliveira ser tampada. Foram tantas ocorrências que o local ganhou até apelido: “curva da Usina”. A manutenção no trecho teve início na manhã de ontem e o principal objetivo, tampar o grande buraco, foi concluído.

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Os trabalhos envolveram a Secretaria de Obras e uma parceria com a Usina, já que o terreno em que se encontrava a valeta é de propriedade da empresa que já encerrou suas atividades há alguns anos em Itapira.

A valeta tinha, em alguns pontos, cerca de três metros de profundidade e foi aberta com o passar do tempo pelo efeito da água das chuvas. Um trator retirou uma certa quantidade de terra do terreno e foi direcionando para a valeta.

Foi instalado uma sequência de tubos de cimento para a construção de galerias, permitindo o escoamento correto das águas pluviais. De acordo com a Secretaria de Obras, a manutenção foi tratada como “emergencial para minimizar os riscos provenientes da valeta existente na curva”. Segundo Antônio Carlos Ferreira, secretário da pasta, “a rede de drenagem será prolongada por mais 50 metros, o que possibilitará o aterro total da valeta”.

Ocorrências

A administração pública passou a ser pressionada devido a situação do local, principalmente, após um acidente ocorrido no dia 5 de junho, quando um motociclista se perdeu na curva, caiu na valeta e veio a falecer no local. Mais recentemente, na noite de sábado, dia 3, outro motociclista sofreu acidente, vindo a cair na valeta, sendo resgatado em estado grave.

Em contato com o Departamento de Trânsito, foi informado que logo após o acidente do começo de maio, algumas placas de sinalização foram instaladas para chamar a atenção dos condutores. Na época, o setor indicou que uma obra fosse realizada no local. Uma solução também foi cobrada por vereadores na Câmara Municipal.

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