Um levantamento realizado pelo setor de estatísticas do 26º Batalhão de Polícia Militar (Mogi Guaçu) que o TRIBUNA DE ITAPIRA teve acesso, demonstra que o total de prisões efetuadas a partir de 2021, relacionadas a pessoas foragidas do sistema prisional, deu um salto robusto durante o período.
Chama a atenção o fato de Itapira pela primeira vez, desde 2021, ter sido a cidade com o segundo total de ocorrências neste sentido, durante os primeiros seis meses de 2023, com 24 prisões efetuadas, atrás somente de Mogi-Guaçu (128) e à frente de Mogi Mirim (23). No total, abrangendo as 8 cidades do 26º BPM (Mogi Guaçu, Itapira, Mogi Mirim, Pedreira, Jaguariúna, Holambra, Estiva Gerbi e Santo Antônio da Posse), de janeiro a junho, foram efetuadas 222 prisões.
O número representa cerca de 75% de todas as prisões feitas no ano de 2022 – que somaram no total 317. Em 2021 o total das oito cidades apontou 83 casos ou seja, no período houve um aumento de mais de 60% no total de prisões efetuadas.
No mesmo período (2021-2022) Itapira também registrou um salto, passando de 27, para 46 prisões feitas, quase o dobro. Mogi Guaçu passou de 83 para 156 casos, crescimento também de quase 80%. Mogi Mirim na contagem geral é a segunda com maior número de detenções, passando de 54, para 67, crescimento em torno de 15%.
Trabalho coordenado
O Comandante do 26º Batalhão de Polícia Militar do Interior, Tenente-Coronel PM Antonio Roberto Catossi Júnior, ao fazer um elogio a todo o efetivo do Batalhão que comanda, afirmou que os dados estatísticos reafirmam o compromisso com a população “E a luta incansável contra o crime, trabalhando incessantemente para combater a criminalidade em todas as suas formas”.
Ele destacou, por meio da assessoria de comunicação do 26º Batalhão, que desde que assumiu o comando em junho de2022, determinou que fossem intensificados esforços para a captura de procurados pela Justiça, mencionando a relação harmoniosa “Com os juízos criminais de cada município” para que, logo após a emissão do mandado de prisão, a corporação seja informada, aliado à consulta diária ao Banco Nacional de Monitoramento de Prisões – sistema eletrônico que auxilia na gestão de documentos atinentes às ordens de prisão emitidas em todo o território nacional.
Avaliou ainda que a situação criada pelo não retorno do detento à sua unidade prisional contribuiu para o aumento da insegurança, tomando por base a constatação de que, segundo ele, “Dificilmente, a pessoa com mandado de prisão em seu desfavor irá conseguir emprego e, por vezes, acaba voltando ao mundo do crime”. Ao finalizar, destacou que as ações da Polícia Militar visam diminuir delitos e prender criminosos, fazendo com que os indicadores de crimes patrimoniais diminuam com a retirada de circulação dos procurados. “Estamos compromissados em servir e proteger vidas, trabalhando para garantir o aumento da sensação de segurança”, completou.
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