O Ministério Público de Itapira informou que foi instaurado procedimento para apuração dos fatos a respeito da situação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do município, sob responsabilidade do Saae, que foi retratada com exclusividade em reportagem do Tribuna e está com graves falhas em seu sistema operacional, acarretando o despejo de esgoto no ribeirão e causando prejuízo ambiental em uma extensa área de outros afluentes.
O posicionamento do MP se deu após contato do Tribuna, que enviou o conteúdo da reportagem publicada no meio impresso e digital para o órgão. Segundo o MP, com as informações enviadas, foi instaurado procedimento próprio pela área do Meio Ambiente do órgão.
As lagoas de decantação da ETE se encontram totalmente assoreadas e a Usina de Tratamento de Lodo está inoperante. Esse fato faz com que o tratamento do esgoto não seja concluído, fazendo com que parte líquida e sólida dos resíduos coletados sejam despejados no ribeirão.
Ainda conforme foi divulgado pelo Tribuna, a CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) realizou fiscalizações na ETE e chegou até a aplicar multa. A Companhia cobrou medidas imediatas, já que a situação, segundo a própria CETESB, está ocorrendo por pelo menos seis meses. A licença para a operação da ETE se encerra em setembro deste ano e só poderá ser renovada após um plano de recuperação.
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