A secretaria municipal de Saúde se ocupa em acertar os últimos detalhes para que o prédio que irá abrigar o Centro de Hemodiálise do município esteja em perfeitas condições para a cerimônia inaugural, agendada para ocorrer na próxima sexta-feira, dia 2. Trata-se de uma das obras de maior impacto na atual gestão do prefeito Toninho Bellini.

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Durante a campanha eleitoral de 2020, que o conduziu para seu terceiro mandato de prefeito do município, Toninho Bellini colocou a construção do Centro de Hemodiálise como prioridade na área da Saúde. Depois que assumiu a cadeira de prefeito em 2021, Bellini cuidou de preparar o terreno para que a instalação fosse possível.

Além da necessidade de um projeto de construção com elevado nível de exigência técnica, equipar a cidade com esse tipo de prestação de serviço tem requerido do atual prefeito enorme poder de negociação com esferas superiores para que o custeio da atividade – que exige volume elevado de recursos financeiros – receba recursos federais e estaduais.

Não por outro motivo o início do atendimento aos pacientes está previsto para cerca de pelo menos 30 dias após a inauguração, apenas no mês de março.

Vladen Vieira, atual secretário de Saúde, explicou que sendo o prédio e instalações de equipamentos entregues, a atual administração mantém tratativas envolvendo a prefeitura de Mogi Mirim, onde pacientes de Itapira são atualmente atendidos, e tem feito consultas para os pacientes de Itapira para saber se existe o interesse em fazer o tratamento aqui na cidade. “Temos que partir do princípio que nenhum paciente será obrigado a fazer a mudança”, disse ele em conversa com o TRIBUNA DE ITAPIRA durante a semana.

O trabalho de consulta aos pacientes (33 realizam o procedimento na Santa Casa de Mogi Mirim) vem sendo conduzido pelo departamento Promoção Social da secretaria. Em uma outra ponta, Vieira mantém entendimentos com a área da saúde de Mogi Mirim, responsável pela estrutura que atende atualmente a 168 pacientes de nove municípios da região.

“É necessário que seja analisado o impacto que a transferência dos pacientes de Itapira que hoje são atendidos em Mogi Mirim irá causar no custeio do atendimento realizado atualmente. Isso implica, necessariamente, em um entendimento envolvendo as duas cidades, além, é claro dos demais organismos que monitoram este tipo de atividade”, ponderou.

Variável

Respondendo a uma consulta feita pelo TRIBUNA, a secretaria de Saúde da vizinha cidade informou que já realiza estudos para analisar o impacto financeiro que a diminuição do número de pacientes – por conta do funcionamento da central de Itapira – mas não pode definir um valor efetivo por conta da particularidade de cada atendimento realizado.

“O tratamento de hemodiálise é custeado integralmente pela União. Contudo, é um valor variável, já que o repasse é feito por sessão, e isto depende do número de pacientes atendidos”, disse a pasta em nota. Reforçando este ponto de vista, gestores da central de Mogi Mirim informaram ainda que o pagamento obedece à tabela SUS, “Seguindo a quantidade de pacientes e as respectivas sessões de hemodiálise realizadas por paciente”.

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