Com chuvas registradas em apenas três dias e todas com volumes nada significativos, Itapira teve o mês de agosto mais seco dos últimos sete anos, com acumulado de 7,1 milímetros. Os números foram computados pelas medições diárias do Saae (Serviço Municipal de Água e Esgotos). Pelo histórico da autarquia, desde 2014, quando o município enfrentou uma séria crise hídrica, não chovia tão pouco no período.

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Na apuração dos equipamentos instalados na ETA (Estação de Tratamento de Água), localizada nas proximidades do Parque Juca Mulato, foram verificadas chuvas em 17, 28 e 29 de agosto, com média de pouco mais de 2,3 milímetros por dia. O índice pluviométrico de 2021 chegou agora a 432,4 milímetros. A marca do oitavo mês da temporada só é maior que a verificada em abril, que totalizou 6,2 milímetros.

Os 7,1 milímetros representam menos de um quarto da média histórica para o período – correspondeu a apenas 23,4% da média de 30,3 milímetros ao longo dos últimos 23 anos de levantamento. O índice pluviométrico itapirense entre janeiro e agosto do ano passado ficou em 902,2 milímetros, mais que o dobro que o atual – 432,4 milímetros em oito meses.

De acordo com as previsões meteorológicas, setembro continuará com chuvas abaixo da média para o período. Segundo as projeções feitas pelo Instituto ClimaTempo, na primeira quinzena do mês Itapira deverá ter somente três dias com chuvas, com possibilidade do acumulado ficar na casa de 15 milímetros.

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