Católicos da cidade se prepararam para a cerimônia de Corpus Christi, que neste ano cai nessa quinta-feira, 19. Cada paróquia da cidade tem sua programação individual, mas na data da celebração irão se unir para missa e procissão que percorre ruas enfeitadas com o tradicional tapete feito de forma artesanal.

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A missa está agendada para às 16h na Matriz de Nossa Senhora da Penha, na Praça Bernardino de Campos. Após a celebração, os fiéis sairão em procissão que, neste ano, não irá se dirigir até a Igreja de Santo António, mas sim até a Paróquia de São Benedito.

Conforme apurado pelo Tribuna juntamente com representante da Matriz, após sair da Praça, a procissão irá seguir pela Rua Joaquim Inácio até a Avenida Rio Branco, se dirigindo em seguida para trecho da Rua Comendador João Cintra, adentrando no Largo de São Benedito.

Tapete

O tradicional tapete, com diversos desenhos, será produzido a partir das 5h do dia 19 e cada paróquia ficará responsável por um espaço. Ele somente não será produzido no trecho da Avenida Rio Branco, ficando portanto na parte próxima à Matriz, Rua Joaquim Inácio e Comendador João Cintra.

Utilizando de vários materiais, como casca de ovos, pó de serra e café, além de itens recicláveis, a sequência artística do tapete será de responsabilidade da Paróquia Nossa Senhora da Penha (em trecho na Praça), seguida pela Paróquia Santa Rita, Paróquia São Judas Tadeu (no primeiro trecho da Joaquim Inácio), Paróquia Santa Josefina Bakhita, Paróquia Nossa Senhora Aparecida dos Prados (próximo da Praça Riachuelo), Paróquia Santo Antônio (até o encontro com a Avenida Rio Branco) e Paróquia São Benedito (na Comendador João Cintra).

Os fiéis estão convidados a participar da produção dos tapetes. É orientado levar uma garrafa pet e luvas. Doações de itens decorativos podem ser feitos diretamente nas paróquias antes do dia 19.

Tradição

A cerimônia de Corpus Christi data de 1.264 e foi introduzida pelo papa Urbano IV após relato de um acontecimento ocorrido na cidade de Bolsena, quando um sacerdote chamado Pedro de Praga, que percorria a Itália, expressou sua incredulidade em relação à presença de Jesus Cristo na Eucaristia.

Consta que ao celebrar ele próprio uma missa na basílica de Bolsena, o religioso viu a hóstia se transformar em carne durante a consagração. Ao saber dos relatos, o Papa Urbano IV, cuja corte estava estabelecida na vizinha cidade de Orivieto, determinou que os objetos milagrosos fossem levados para esta cidade, na catedral de Santa Prisca.

Ainda segundo estudiosos a respeito do assunto, ao receber tais objetos, o sujo pontífice presidiu a primeira procissão do Corporal Eucarístico de que se tem notícia. O Papa cuidou ainda de oficializar a festa editando em setembro daquele ano, a bula Transiturus, estabelecendo que a celebração deveria ocorrer sempre na quinta-feira, depois da “oitava de Pentecostes”, sendo, portanto, uma data variável, caindo sempre na quinta-feira – 60 dias após o domingo de páscoa.

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