O período de votação no município foi concluído sem nenhuma intercorrência, assim como era esperado pelos integrantes do Cartório Eleitoral local e representantes da Justiça Eleitoral. A votação se encerrou às 17h00, momento em que, se não houvesse ainda fila para o voto, os comprovantes de cada seção passaram a ser emitidos.
Todas as 160 urnas foram escoltadas até o Cartório local com apoio da Guarda Civil Municipal. Elas começaram a chegar na Rua João de Moraes cerca de meia hora após o encerramento da votação, onde a Polícia Militar aguardava para fazer a segurança dos equipamentos, assim como os chips de dados.
O Cartório Eleitoral iniciou imediatamente a transmissão de dados para o Tribunal Superior Eleitoral. Segundo informado pela equipe local, três urnas apresentaram “problemas técnicos” e foram substituídas. Elas estavam em seções localizadas nas escolas Heitor Soares no Figueiredo, João Simões na Boa Esperança e Marco Antônio Líbano dos Santos no Istor Luppi. O município contava com 23 urnas reservas para justamente esse tipo de situação.
DEMORA
O que ficou marcado nesse primeiro turno de 2022 foram as filas. A parte da manhã foi a que mais apresentou demora na votação, muito pela tendência da maioria do eleitorado em escolher as primeiras horas do dia para votar mas, na parte da tarde, apesar de não ser esperado, as filas permaneceram. Isso não foi um caso isolado em Itapira, mas uma ocorrência em nível nacional.
Segundo apurado pela reportagem com mesários de três seções eleitorais, o grande causador das filas foi o sistema de leitura biométrica, a novidade desse ano na votação em Itapira. Alguns aparelhos apresentaram uma demora em identificar se a leitura das digitais havia dado certo ou não, sem contar que o procedimento poderia ser repetido até por quatro vezes, para então o eleitor ser direcionado para assinar o livro de presença. Todo esse processo foi gerando um acúmulo de filas, em alguns casos com as pessoas esperando 40 minutos para conseguir votar.
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